• Itinerário da linha 313 tem alteração no Jardim Guanabara

    15/10/2019 Categoria: Trânsito e Transporte

    A linha 313 – T. Bíblia / Aldeia do Vale – via Aeroporto passará por uma alteração de itinerário a partir desta quarta-feira (16/10). A linha deixa de atender a Avenida Vera Cruz, no Jardim Guanabara, e passa a trafegar pela Rua Belo Horizonte. A mudança ocorreu por causa do cruzamento perigoso com a Rua Carioca e do deslocamento desnecessário que era feito até o viaduto da BR-153.

    De acordo com o novo trajeto, a linha 313 segue pela Rua Carioca até a Rua Belo Horizonte, e depois retoma o seu trajeto original na Rua Marabás, em direção ao aeroporto. Os pontos 2748, 2749, 2750 e 8113, na Avenida Vera Cruz, deixam de ser atendidos, e a linha passa a contar com os novos pontos 8363 e 8364, na Rua Belo Horizonte. Com a mudança, a linha 313 ganha um trajeto mais seguro e mais agilidade no atendimento ao Jardim Guanabara.

    Os clientes com dúvidas sobre a alteração podem receber mais informações por meio do telefone gratuito 0800 648 2222 (de segunda a sexta-feira, das 06h30 às 20h) ou dos perfis oficiais nas redes sociais (Facebook e Twitter). Os horários em tempo real destas linhas estão disponíveis no aplicativo SiMRmtc, que pode ser baixado gratuitamente em celulares Android ou iOS.

  • Opinião: O lento assassinato do transporte público

    03/10/2019 Categoria: Trânsito e Transporte

    Cileide Alves

    Artigo originalmente publicado em 28/09/2019 no jornal O Popular

    Há dez anos o sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) tinha 685 mil usuários por dia. Neste 2019 tem só 460 mil passageiros, queda de 33% na década. No mesmo período a população cresceu. Só a de Goiânia aumentou em 18%. Saltou de 1,281 milhão para 1,516 milhão. Já a frota de carros na capital, para continuar no maior dos municípios da RMG, aumentou em 43,27% e a de motos, 54,59%, revelou reportagem deste jornal no domingo (21).

    A migração do transporte público para o individual não ocorreu por acaso. É decorrência de algumas políticas públicas e da omissão de gestores na gestão do transporte. A frota particular cresceu estimulada por facilidades de financiamento e redução de tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigorou até 2013.

    Paralelamente, ocorreu na Região Metropolitana de Goiânia uma irresponsável omissão do poder público diante da complexa questão da mobilidade urbana. A última intervenção no sistema foi em 2008 com a licitação das linhas de ônibus e a renovação da frota. Portanto, o transporte individual avançou também no cenário de deterioração do sistema de transporte. Junto com os veículos, crescem o tempo gasto no trânsito, a poluição e o número de acidentes.

    Atualmente há dois movimentos de reforço do transporte coletivo. A construção do BRT (Bus Rapid Transit), que terá aproximadamente 22 quilômetros de extensão e ligará as regiões norte e sul, entre Goiânia e Aparecida. Começou em marcha lenta na época do prefeito Paulo Garcia e quase foi abandonado por Iris Rezende. Foi com uma certa má vontade que o prefeito concordou em tocar o projeto adiante.

    A segunda iniciativa responde pelo nome de desoneração da tarifa de ônibus. Ela prevê a criação de um fundo de transporte para subsidiar a tarifa e para investir na melhoria do sistema (vias, terminais, pontos de ônibus). Para dar conta desse desafio, a receita do fundo teria de ser de R$ 260 milhões por ano.

    De onde viria esse recurso se os orçamentos públicos (do governo estadual e das prefeituras) estão no osso? Do transporte individual, ou seja, de uma taxa de cerca de 70 reais a ser cobrada na licença anual de veículos e de outras taxas, como publicidade em pontos de ônibus e de parquímetros.

    Proposto pela Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), o projeto recebeu apoio dos prefeitos de Goiânia, de Trindade (Jânio Darrot), de Aparecida (Gustavo Mendanha) e de Senador Canedo (Divino Lemos), os maiores da região. Mas sofre oposição direta de deputados estaduais dependentes do discurso populista que atrai likes fáceis nas redes sociais.

    O projeto enfrenta também uma certa indefinição do governador Ronaldo Caiado (aliás a indecisão parece ser uma marca de seu governo). Caiado deu aval ao projeto de lei para desoneração da tarifa, em reunião com Iris em 13 de agosto. Só que na semana passada a Procuradoria-Geral do Estado deu sinal vermelho à proposta, alegando inconstitucionalidade.

    Depois disso o governo fechou-se em silêncio. Os prefeitos não reagiram e deputados contrários ao projeto comemoraram o aparente recuo. Fizeram discurso para suas redes sociais, mas ao serem confrontados sobre a fonte de receita para investir no transporte apontam o combalido orçamento público ou recursos acessórios, como a publicidade. Em tempo: a receita de São Paulo com essa propaganda é de apenas R$ 38 milhões ao ano. A RMG precisa de R$ 260 milhões de receitas extra tarifárias.

    O futuro é previsível. Em dezembro as concessionárias de ônibus vão solicitar o reajuste anual da tarifa, garantido em contrato, os mesmos políticos que se opõem à desoneração vão fazer discurso contra as empresas, vão ganhar likes em suas redes, o reajuste vai ser aprovado em maio e a qualidade do serviço continuará sofrível. É ou não um lento assassinato do sistema de transporte público?

    Sem uma solução imediata para a mobilidade urbana, Goiânia tende a parar no trânsito.

  • RMTC terá atendimento especial e CityBus gratuito para romeiros de Trindade

    27/06/2019 Categoria: Trânsito e Transporte

    A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) terá atendimento especial para os fiéis que participarão da Festa do Divino Pai Eterno, em Trindade. Durante a festa, o Eixo Anhanguera terá funcionamento 24 horas e frequência horária ampliada. Além dos ônibus do Eixo Anhanguera, ligando Trindade a Goiânia, os romeiros contarão também com CityBus gratuitos que farão o trajeto do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno até o Terminal Trindade.

    A operação gratuita do CityBus propiciará mais conforto aos romeiros. Cinco veículos farão o atendimento com embarque na Basílica e intervalos de cinco minutos, e deixarão os clientes na entrada do Terminal Trindade, onde eles poderão efetuar o pagamento da passagem para o Eixo Anhanguera para prosseguir a viagem.

    A partir do dia 4 de julho até o fim da festa, o atendimento do Eixo Anhanguera passará a ser feito na Feira Coberta, na Vila Pai Eterno, ao lado do Terminal. Durante este período, as linhas alimentadoras da cidade (700, 729, 730, 731, 732 e 734) terão atendimento gratuito para todos os usuários.

    A Romaria 2019 ocorrerá de 28 de junho a 7 de julho, com uma extensa programação de missas, novenas, procissões e shows. A tradicional festa de Trindade é considerada um dos maiores eventos religiosos do Brasil e deve levar mais de três milhões de pessoas à cidade goiana durante os 10 dias de programação.

  • Opinião: Investir no transporte

    13/06/2019 Categoria: Trânsito e Transporte

    Publicado originalmente no Jornal O Popular
    13/06/2019

    por Olmo Borges Xavier
    Assessor de Mobilidade Urbana do RedeMob Consórcio

    “Investir em mobilidade é fundamental para que as cidades possam se desenvolver em uma esteira racional e sustentável”

    O modelo utilizado para custear as redes de transporte na grande maioria das cidades brasileiras está ultrapassado. A ancoragem nas receitas arrecadadas com a tarifa paga pelo usuário limita a melhoria do serviço e faz com que qualquer comparação com outras localidades de países da Europa e América do Norte seja, no mínimo, grosseira.

    Além do investimento em infraestrutura, ação basilar para garantir fluidez e competitividade aos modos coletivos de mobilidade, os entes federados – prefeituras, Estados e a União – têm que enfrentar o problema do custo operacional dos sistemas de transporte público, que é maior do que o cidadão comum pode suportar.

    Quão melhor o serviço ofertado, maior é seu custo. Essa máxima não pode ser atenuante para acomodações, ao mesmo tempo que desconsiderá-la é uma irresponsabilidade. Construir soluções para melhorar a experiência de quem usa transporte de massa em seus deslocamentos diários tem que ser meta perene de gestores, operadores, técnicos e estudiosos do setor. Contudo, um real upgrade de qualidade transcende a capacidade de planejamento e exige investimentos por parte do poder público.

    Madri conta com uma complexa rede de ônibus, metrôs e trens urbanos para atender os mais de 6 milhões de habitantes de sua região metropolitana. Passageiros de todas as classes sociais atestam a boa qualidade do serviço ofertado. O preço básico da passagem é 1,5 euro e equivale a 44% do custo total, algo em torno de 3,4 euros. Convertendo a moeda, podemos afirmar que o passageiro de lá paga menos de 7 reais por um serviço que custa mais que 15 reais. Essa diferença provém de receitas extratarifárias, em regra, subsidiadas pelo Estado.

    O impacto do custo do transporte público na renda mensal expõe ainda mais esta fratura. Em Paris, o preço do bilhete básico é 1,9 euro, enquanto os ganhos mensais ali giram em torno 2.270 euros por pessoa. Considerando duas viagens por dia, o transporte compromete pouco mais de 5% da renda de um parisiense. No Brasil, com esse mesmo padrão de cálculo, essa razão varia entre 10% e 17%, a depender do centro urbano. Isso comprova que nossos sistemas de transporte público, além de serem considerados deficientes, são caros para quem usa.

    É preciso desmistificar esse tema, encarar a realidade e garantir o incremento de recursos públicos para subsidiar os sistemas de transporte urbano. Atribuir essa tarefa aos reajustes tarifários é hipocrisia. Investir em mobilidade é fundamental para que as cidades possam se desenvolver em uma esteira racional e sustentável.

  • Confira as novidades da RMTC a partir do dia 29/05

    28/05/2019 Categoria: Trânsito e Transporte

    A partir desta quarta-feira (29/05), algumas linhas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) passam por mudanças de trajeto. Confira as novidades a seguir e os trajetos atualizados nos mapas (clique para ampliar):

    * A linha 151 – T. Pe. Pelágio / Res. Bela Petrópolis ganha um novo modo operacional, que atende a extensão do Jardim Petrópolis saindo do Terminal Padre Pelágio. O modo operacional passará pela Rua Maceió e avenidas Tupiniquins e Tupinambás, e terá quatro viagens diárias, às 05:45, 11:40, 12:55 e 18:37.

    * A linha 343 – PC Campus / Orlando de Morais deixa de atender as ruas Tote Barbosa e Aimorés, no Conjunto Shangry-Lá, e passa a atender a Av. Antônio Barbosa, no sentido Res. Orlando de Morais.

    * As linhas 037, 042, 134, 717 e 933 deixam de atender o ponto 4420, na Av. Perimetral Norte, no Setor Cândida de Morais, e passam a atender dois novos pontos nesta área, 8270 e 8271.

    * As linhas 273, 278 e 330 têm seus trajetos alterados para atender a Faculdade Evangélica de Senador Canedo, na Rua JM-32. Os pontos 5497 e 5499, na Rua JM-26, serão desativados.

    * A linha 213 passará a atender o Setor Village dos Ipês, em Hidrolândia. Os pontos 2132, 2134, 6983, 6985, 6987, 2141, 1213 e 2144 serão desativados na ida, e os novos pontos 8261, 8262, 8263, 8264 e 8265 serão incluídos no itinerário. De segunda a sábado, a linha sai do Terminal Bíblia, e aos domingos tem partida do Terminal Araguaia.

    * A linha 284 tem seu atendimento ampliado no centro da cidade de Nova Fátima, contemplando agora um trecho maior da Rua do Comércio, a Rua Pedro Cardoso e a Avenida Central.

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