• Integração sustentável

    06/08/2013 Categoria: Projetos e ações, Trânsito e Transporte

    Opção pelo uso do transporte coletivo e de bicicletas é considerado caminho inteligente e sustentável para grandes centros urbanos

    Bicicletário no Terminal Cruzeiro: local para guardar as bicicletas

    Bicicletário no Terminal Cruzeiro: incentivo à integração entre ônibus e bicicleta

    As políticas públicas que estão surgindo na área de trânsito e mobilidade urbana estão cada vez mais focadas na integração de meios que permitam transportar mais pessoas com menos agressão ao ambiente. Prova disto é que em 2012 foi aprovada a Lei 12.587/2012, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana. A legislação prioriza o transporte público e coletivo e os meios não motorizados, como as bicicletas.

    As bicicletas têm um papel importante no desenvolvimento sustentável das cidades, pois além de não emitirem poluentes e racionalizarem a utilização dos espaços públicos, contribuem para um estilo de vida mais saudável. Como complemento para as viagens com percursos mais longos, a sugestão é utilizar o serviço de ônibus e terminais.

    Em Goiânia, quem quiser se adequar ao que é proposto pela integração sustentável ainda tem poucas opções. Uma delas é a ciclovia do Corredor Universitário, que liga a Praça Cívica à Praça da Bíblia. Outra opção semelhante já está em fase de implantação, no corredor da Avenida T-63.

    Antes mesmo de começarem as obras de implantação das ciclovias e ciclofaixas, a RMTC já estava atenta à necessidade de oferecer mais praticidade e segurança aos clientes que precisam guardar sua bicicleta para embarcar nos terminais de integração. Nos 14 terminais reformados pelo RedeMob Consórcio são disponibilizados bicicletários com um total de quase mil vagas. O serviço é gratuito e para utilizar basta prender a bicicleta em um dos paraciclos com cadeado e levar a chave.

    A integração entre o transporte coletivo e as bicicletas propõe uma nova atitude frente aos rumos do trânsito nas cidades e envolve um desafio social e ambiental, que só poderá ser superado mediante a sensibilização do Poder Público e da própria sociedade quanto à importância de se priorizar o desempenho dos sistemas de transporte público, de maneira a propiciar alternativas de qualidade para toda a população.