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Alunos de Engenharia Civil da UFG visitam o RedeMob Consórcio
Depois de conhecer a Central de Controle Operacional e a Central de Segurança de Transportes, professor e estudantes da disciplina Operação e Organização de Transportes Públicos comentaram sobre a influência do trânsito na prestação deste serviço
Cerca de 20 alunos da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás (UFG) visitaram a sede do RedeMob Consórcio na manhã desta sexta-feira, dia 4. Os estudantes vieram conhecer a estrutura de controle operacional da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC) acompanhados pelo professor Willer Luciano Carvalho, engenheiro civil e doutor em transportes.
De acordo com o professor, a visita ofereceu aos alunos a oportunidade de conhecer e entender como é feito o controle operacional do serviço de transporte coletivo. “O Consórcio tem um papel fundamental dentro do sistema de transporte público na Região Metropolitana de Goiânia. Aqui os alunos podem verificar na prática como funcionam todos esses métodos, estratégias e sistemas que são utilizados na tentativa de dar maior qualidade e confiabilidade ao serviço que é prestado”, disse.
Willer destacou também a mudança de visão de mercado que este tipo de experiência pode proporcionar a alguns estudantes. “Normalmente os alunos tendem a focar o mercado da construção civil, mas hoje existe um grande déficit de profissionais especializados na área de mobilidade urbana e transportes. Por isso esta já é a segunda vez que faço questão de trazê-los aqui, para que conheçam serviços e empresas nos quais eles também podem vir a atuar”.
O estudante Guilherme Pereira Silva elogiou o trabalho desenvolvido pelo Consórcio, mas comentou que a imobilidade observada lá fora muitas vezes dificulta a percepção das melhorias por parte de quem utiliza o serviço. “A estrutura aqui é bem interessante, mas acho que a falta de qualidade das vias acaba interferindo muito. Tanto é que muita gente nem imagina que existem todos esses profissionais e recursos aqui dentro”.
Willer explica que este é um grande desafio para quem gere a operação do transporte coletivo não apenas em Goiânia. “O Brasil inteiro está enfrentando sérios problemas de mobilidade e transporte público. Eu sempre digo que é preciso haver, antes de tudo, uma mudança de cultura e de mentalidade não só dos governantes, mas também dos próprios usuários do serviço. Enquanto o Brasil não parar de criar políticas de incentivo ao transporte individual e priorizar de fato o transporte coletivo, nós não teremos cidades com a mobilidade e a qualidade de vida que tanto desejamos”, alertou.
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