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Campanha Nacional Alerta para Riscos do Mototáxi
Iniciativa “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus“, da FETPESP e NTU, com apoio da CNT, promove a conscientização da população para a utilização do transporte público regular
O transporte público regular de passageiros vem sofrendo, desde o início da pandemia da Covid-19, uma acentuada queda da demanda, pela falta de apoio e incentivo a esse setor da mobilidade urbana e pela crescente concorrência dos transportes alternativos, disponíveis à população por meio de aplicativos. Além dos serviços de Uber, 99 Táxis e BlaBlaCar, desde o começo do ano, os mototáxis passaram a atender, por meio de aplicativos, em várias cidades brasileiras, o que aumenta o risco de acidentes com passageiros – 54% dos acidentes de trânsito envolvem motos.
É em defesa do uso do transporte público regular e seguro aos passageiros que a FETPESP – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e a NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, com apoio da CNT – Confederação Nacional do Transporte se uniram para lançar, nesta sexta-feira, 03 de junho, a campanha nacional “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus“.
Com um plano de mídia abrangente, a campanha terá cartazes, banner, outdoor, spots, mídia digital para redes sociais e um vídeo que serão colocados à disposição das empresas operadoras e entidades associadas à FETPESP e à NTU, para veiculação local, por meio de um site criado especialmente para essa finalidade. De acordo com as entidades que assinam a campanha, o desafio é conscientizar os passageiros sobre as escolhas que devem ser feitas e seus riscos, e os benefícios oferecidos pelo transporte público regular de passageiros – o ônibus urbano é o modo de transporte mais seguro que existe. Segundo um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) para o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP), 60% dos profissionais que utilizam moto como veículo de trabalho já sofreram acidentes durante o serviço. Dos motociclistas acidentados, 30% permaneceram afastados de atividades por um período de seis meses a um ano.
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