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Coronavírus: Londres assegura auxílio emergencial para o transporte público de 11,3 bilhões de reais
Por causa das regras de confinamento, ônibus tiveram redução de 85% no número de passageiros ALEXANDRE PELEGI, para o Diário do Transporte
A Transport for London (TfL), gerenciadora do sistema de transporte público de Londres, capital do Reino Unido, garantiu 1,6 bilhão de libras (cerca de R$ 11,3 bilhões) em um financiamento de emergência para manter os serviços de metrô e ônibus operando até setembro.
Como contrapartida, o prefeito Sadiq Khan garantirá a reativação completa do sistema metroviário o mais rápido possível. Além disso, a prefeitura concordou em aumentar as tarifas de ônibus e metrô em 1% acima da inflação.
Khan havia alertado o governo do Reino Unido, do primeiro ministro Boris Johnson, a fornecer apoio ou a TfL ficaria sem recursos para seguir operando o transporte na capital. A empresa estatal teve queda de 90% nas receitas nas oito semanas em que o país ficou paralisado.
Como mostrou o Diário do Transporte, o número de passageiros de ônibus caiu 85%. E os usuários não precisam mais pagar a tarifa, como parte das medidas para proteger os motoristas da contaminação da Covid-19. Relembre: Para proteger motoristas do transporte coletivo da Covid-19, Londres libera pagamento de tarifa de ônibus e determina entrada pela porta traseira
Dentre as medidas acordadas entre o prefeito e o Primeiro-Ministro, está uma revisão de longo prazo das finanças do TfL. Do total acordado, 500 milhões de libras referem-se a um empréstimo com o Departamento de Transportes.
A prefeitura afirma que governo do Reino Unido tardou em apoiar o TfL para lidar com o Covid-19, como aconteceu com todos os outros operadores de trens e ônibus do país.
O prefeito alega que foi forçado a fazer o acordo. Por lei, a TfL é obrigada a equilibrar suas contas. Neste caso, teria de reduzir serviços, justamente quando os trabalhadores passarão a usar mais o transporte público, devido à flexibilização do confinamento.
As tarifas do transporte da capital serão reajustadas em janeiro. E enquanto durar o auxílio emergencial, o governo do Reino Unido assumirá parcialmente o controle da TfL.
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Demanda no transporte público coletivo continua com queda drástica na região metropolitana de Goiânia.
A demanda do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia mantém o cenário de queda drástica sem precedentes diante do contexto de pandemia do Coronavírus. Na última terça-feira (05/05), a redução foi de 67%, ou seja, a demanda da RMTC continua com apenas 33% do que se registrou no período anterior à pandemia.
Foram registradas 171.990 validações ao longo do dia, contra 521.630 validações registradas no dia 09/03/2020, última segunda-feira antes do início do período de quarentena decretado pelo Governo do Estado de Goiás. A queda é de 67%.
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Para evitar colapso, Prefeitura de Salvador compra R$ 5 milhões em passagens de ônibus
Transporte coletivo passa por operação assistida por conta da pandemia do novo coronavírus
JESSICA MARQUES, para o Diário do Transporte
A Prefeitura de Salvador, na Bahia, informou que vai comprar R$ 5 milhões em créditos de passagem do transporte coletivo. A decisão foi tomada devido à complicada situação financeira das empresas concessionárias de transporte por ônibus da capital, agravada com o impacto da pandemia da Covid-19.
“Além de tentar aliviar a situação, evitando um colapso imediato do sistema e mantendo os empregos dos rodoviários, os créditos também deverão ser utilizados futuramente em alguma ação social, a ser definida com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre)”, informou a administração municipal, em nota.
Além disso, a Prefeitura iniciou oficialmente, nesta quarta-feira, 08 de abril de 2020, a operação assistida do sistema de transporte coletivo por ônibus em Salvador.
De acordo com o prefeito ACM Neto, a iniciativa foi desenvolvida como piloto desde o sábado, 04, e foi adotada devido à queda em 70% do número de passageiros fora dos horários de pico.
Ainda segundo Neto, a situação é resultado das medidas de isolamento social recomendadas por autoridades de saúde e adotadas pela gestão municipal.
“Tivemos a preocupação, desde o início, de acompanhar a dinâmica do transporte coletivo nos horários de pico. Desde a implantação dos decretos de restrição, temos visto situações preocupantes de aglomeração nos corredores mais demandados, em linhas com volume maior de passageiros transportados e em estações de ônibus. Por isso, foi solicitado à Semob o desenho de uma operação assistida e os resultados começaram a surtir efeito”, explicou o prefeito.
QUANTIDADE DE ÔNIBUS
Em nota, a Prefeitura detalhou que a medida engloba o reforço da quantidade de ônibus nas linhas com maior demanda, em duas faixas de horário: das 5h30 às 7h30 e das 17h às 19h.
“Essas linhas atendem as regiões do Subúrbio, Estrada de Pirajá, Cajazeiras – englobando os bairros de Castelo Branco e Águas Claras -, e a Avenida Vasco da Gama, dentre outros locais de grande circulação. Poderá haver mudanças em alguma linha ou local, de acordo com a necessidade.”
Outra iniciativa divulgada pelo Executivo é a disponibilização de fiscais nas estações para acompanhar os ônibus e auxiliar no ordenamento das filas para o cumprimento da distância mínima de um metro entre os passageiros.
Linhas com reforço nos horários de pico, segundo a Prefeitura:
0332 – Fazenda Grande do Retiro x Lapa
1102 – Cabula VI x Lapa
1124 – Terminal Acesso Norte x Campo Grande
1133 – Terminal Acesso Norte x Pernambués
1142 – Cabula VI x Ribeira
1143 – Terminal Acesso Norte x Barroquinha
1145 – Terminal Acesso Norte x Ribeira
1230 – Sussuarana x Barra R1
1231 – Sussuarana x Barra R1
1305 – Castelo Branco x Pituba
1306 – Colina Azul x França/Campo Grande – 2
1327 – Estação Pirajá x Baixa dos Sapateiros
1330 – Estação Pirajá x Águas Claras/Cajazeira 7 – R2
1333 – Estação Pirajá x Fazenda Grande 1/2 – Boca da Mata
1346 – Estação Pirajá x Itapuã
1376 – Estação Pirajá x Águas Claras
1386 – Nova Brasília/Jardim Nova Esperança/7 de Abril x Barra
1403 – Cajazeira 11 x Ribeira
1420 – Boca da Mata x Pituba
1422 – Estação Pirajá x Cajazeiras 11/ Hospital Municipal/Boca da Mata
1470 – Fazenda Grande 4/3/2 x Pituba
0203 – Terminal de Pituaçu x Ribeira
0218 – Ribeira x Pituba
0219 – Ribeira x Rodoviária
0221 – Ribeira x Barbalho/Garcia
0324 – Marechal Rondon x Pituba
0345 – Boa Vista de São Caetano x Pituba
1502 – Pirajá (RN) x Brotas
1505 – Pirajá (RV) x Barra
1508 – Pirajá (RV) x Pituba
1538 – Conjunto Pirajá 1 x Pituba
1568 – Vista Alegre/Fazenda Coutos x Barra
1602 – Alto de Coutos x Lapa
1604 – Base Naval/Escola de Menor x Lapa
1606 – Paripe x Baixa dos Sapateiros/Barroquinha
1607 – Paripe x Barra – 1
1611 – Paripe x Pituba
1612 – Paripe x Rodoviária
1616 – Plataforma x Pituba
1634 – Alto de Coutos x Pituba
1637 – Mirante de Periperi-Boca Rio / Rodoviária
1641 – Alto do Cabrito – Lapa
1642 – Boa Vista do Lobato x Lapa
1645 – Alto de Santa Terezinha/Rio sena x Pituba
1652 – São João do Cabrito x Pituba
1661 – Base Naval x Campo Grande
– Linhas que operam no terminal Acesso Norte que atendem ao Largo do Tamarineiro;
– Linhas que operam na Estação da Lapa com destino à Barra, HGE e que atendam ao corredor da Avenida Anita Garibaldi;
– Frota reguladora de apoio na Estação da Lapa.
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Prefeitura do Rio de Janeiro anuncia horários escalonados para comércio e indústria
Mudanças entram em vigor a partir desta quinta-feira
JESSICA MARQUES, para o Diário de Transporte
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta terça-feira, 07 de abril de 2020, em edição extraordinária do Diário Oficial, os horários escalonados para o funcionamento das atividades consideradas essenciais no comércio e na indústria da cidade.
O objetivo é reduzir a a aglomeração de pessoas no transportes público e em estabelecimentos. Isso para conter a conter a pandemia do novo coronavírus.
As mudanças entram em vigor a partir desta quinta-feira (09) e a publicação atualiza as medidas tomadas pela Prefeitura no Decreto 47.282, de 21/03/2020.
De acordo com o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, o objetivo é evitar aglomerações, principalmente no transporte público.
“O escalonamento permite melhor distribuição do volume de pessoas pela cidade ao adotar diferentes faixas de horários de funcionamento das empresas. A ideia é controlar o fluxo de trabalhadores para manter o distanciamento social”, explicou.
“Vivemos uma realidade onde precisamos da ajuda de todos, da força da população para evitar aglomerações. E esta decisão foi tomada democraticamente, ao lado dos presidentes das associações de cada atividade, que foram consultados. Buscamos diminuir os picos de movimento do transporte público, evitando a formação das filas do BRT, por exemplo”, completou Gutemberg.
Veja os horários de funcionamento por atividade:
Padarias e confeitarias – 5h às 20h
Farmácias – 7h às 22h
Aviários, açougues, peixarias e hortifrútis – 7h30 às 19h30
Hipermercados, supermercados, mercados e mercearias – 8h às 21h
Distribuidoras – 6h30 às 18h30
Depósitos – 6h30 às 21h
Lojas de conveniência – 08h às 20h
Postos de combustíveis – sem restrição
Lojas de conveniência (fora de postos de combustíveis) – 10h às 18h
Agências bancárias e casas lotéricas – 10h às 16h
Lojas de produtos para animais, medicamentos veterinários e comércio para consumo agrícola – 10h às 16h
Estabelecimentos com serviço de entrega (delivery) – 10h às 16h
Comércio de gás e lavanderias – 11h às 20h
Comércio de materiais de construção – 8h30 às 18h
Transportadoras e abastecimento – sem restrição
Atividades econômicas suscetíveis de serem realizadas na modalidade drive thru: – 12h às 24h
Horário para a indústria também é modificado
Com a regulamentação, os estabelecimentos exclusiva ou predominantemente industriais passam a ter horário de funcionamento será das 7h às 21h.
A medida havia sido anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella no último domingo.
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Queda é de mais de 75% no transporte coletivo em plena segunda-feira
A demanda do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia mantém o cenário de queda drástica sem precedentes diante do contexto de isolamento social determinado pelo Governo do Estado, como forma de prevenir a disseminação do novo coronavírus. Na última segunda-feira (06/04), a redução na demanda superou o patamar de 75%.
Foram registradas 127.297 validações ao longo do dia, contra 521.630 validações registradas no dia 09/03/2020, última segunda-feira antes do início do período de quarentena decretado pelo Governo do Estado de Goiás. A queda é de 75,60%.
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