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Seminário discute, pela primeira vez em Goiânia, novas soluções para mobilidade urbana
Mobinova será no dia 30 de janeiro, no cinema do Shopping Bougainville, com renomados palestrantes. Proposta é integrar iniciativas que resultem em melhorias para os deslocamentos urbanos
Que os conglomerados urbanos se tornaram inviáveis para a mobilidade é perceptível para a população que trafega diariamente pelas ruas em diferentes meios de transportes, públicos ou privados. O que a mesma população almeja são intervenções que solucionem os problemas relacionados à mobilidade. Com a proposta de apresentar novas formas para o transporte urbano com o uso da tecnologia e inovação, a HP Transportes Coletivos, o RedeMob Consórcio e o Codese promovem, na próxima quarta-feira, 30 de janeiro, o Seminário Mobinova com renomados palestrantes. O evento será realizado no cinema Lumière do Shopping Bougainville, às 7h50.
É a primeira vez que Goiânia realiza um debate aprofundado sobre o tema, com especialistas em mobilidade, inovação, tecnologia e transformação digital, respaldados no cenário mundial, legitimados a apresentar intervenções concretas para a mobilidade. O intuito é demonstrar como a inovação pode aliviar o impacto do volume do tráfego nas capitais sem que os cidadãos precisem provocar transformações em suas rotinas. O estudo é voltado para que eles possam somente se beneficiar com o uso da tecnologia aliada à mobilidade.
Segundo a diretora Executiva da HP Transportes, Indiara Ferreira, “Todos temos responsabilidade com o trânsito e precisamos discuti-lo em profundidade. Colocá-lo em pauta e buscar soluções inovadoras e viáveis é fundamental para as mudanças urgentes que precisam acontecer no sistema. Os olhos precisam ser voltados para a priorização do coletivo”, salienta.
O evento abordará a inovação como ponto de partida para que os usuários de transportes, públicos ou privados, possam ter melhoria no quesito trafegabilidade. Além de trazer cases importantes de várias cidades do mundo que estão aprimorando a mobilidade com o uso de tecnologia.
“É muito difícil e oneroso encontrar soluções para os problemas dos conglomerados urbanos sem o uso da tecnologia e inovação. E ela é aliada na busca pela sintetização de espaço e tráfego, principalmente em uma proposta que caminhe em sintonia com o comportamento social dos cidadãos na atualidade, que almejam comodidade, economia de tempo e segurança”, observa Orlando Lemos, Consultor de design de serviços.
Diretor Executivo do RedeMob Consórcio, Leomar Avelino adianta que novidades estão por vir na nossa capital. “Já em fevereiro próximo, Goiânia estará na rota mundial das cidades que utilizam tecnologias avançadas para inovar no serviço de transporte público coletivo em prol de uma mobilidade urbana sustentável”, afirma.
PROGRAMAÇÃO
7H50 – ABERTURA
8H – INTRODUÇÃO: Inovação e transformação digital. Adriano Rocha Lima – Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Goiás
Painéis
8h20 – Tema Nacional: Impactos que as inovações tecnológicas estão promovendo na Mobilidade Urbana das cidades brasileiras e no Mundo. Marcos Bicalho, diretor da NTU
8h40 – Tema: inovação em serviços regulados. Prof. Dr. Vitor Schiarato, USP
9h – Tema: DRT: transporte coletivo sob demanda. David Adelman, vice-presidente de Parcerias Globais VIA
Mini currículos dos palestrantes
– Adriano da Rocha Lima é secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Estado de Goiás. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Tem experiência na área de Empreendedorismo, Administração de Empresas e Engenharia Elétrica, com ênfase em Telecomunicações
– Marcos Bicalho dos Santos é engenheiro civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e mestre em ciências da engenharia de transportes pelo IME (Instituto Militar de Engenharia). Iniciou sua vida profissional na Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 1972, onde exerceu diversas funções de chefia nas áreas de operação, manutenção e administração. No período de 1982 a 1989 atuou na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), na implantação do metrô de Belo Horizonte, onde atuou nas obras e chefiou as áreas de operação e planejamento. Entre 1990 e 1991 foi Gerente de Operação e Manutenção da Viação Novo Cruzeiro LTDA, em Governador Valadares (MG). Desde 1993, atua na Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) exercendo atualmente o cargo de diretor Administrativo e Institucional. É membro do Conselho Diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e do Instituto Movimento Pelo Direito ao Transporte (MDT).
– Vitor Schirato é sócio na RheinSchirato, Meireles & Caiado Advogados, professor Doutor de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mestre em Direito Administrativo Econômico pela Faculdade de Direito da Universidade de Osnabrück, Alemanha; vice-presidente do Centro de Estudos de Direito Administrativo, Ambiental e Urbanístico – CEDAU, membro da Associação Italiana de Professores de Direito Administrativo (AIPDA), e membro da Asociación Iberoamericana de Estudios de Regulación – ASIER.
– David Adelman é vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Via, fornecedora líder mundial de tecnologia de trânsito sob demanda para cidades, agências de transportes e operadores. David é responsável por estabelecer parcerias de mobilidade inovadoras em todo o mundo. Antes da Via, David liderou a BD e a CorpDev na Snagajob, fundou uma startup apoiada por capital de risco, trabalhou na Bain Consulting e em Privateequity. David recebeu seu diploma de graduação na Harvard University e seu MBA em gestão empresarial na WhartonSchool. Ele cresceu em Israel, onde era o campeão nacional de golfe júnior, e agora vive em Washington, DC.
– Hugo Santana é Diretor de Transportes e líder do time de inovação na HP Transportes Coletivos. Acumula mais de 14 anos de experiência no segmento de transporte público coletivo sendo responsável pela Gestão de Inteligência de Mercado, Design de Serviços e Operação para Atendimento ao Cliente. Graduado em Direito pela UNIP com especialização em Gestão de Negócio pela Fundação Dom Cabral. É ainda membro do Comitê Técnico de Transporte (COTEPLAN) da Região Metropolitana do Transporte Coletivo em Goiânia e foi responsável pela implantação do primeiro serviço de transporte responsivo à demanda (DRT) na América Latina, o CityBus 2.0.
Serviço
Evento: Seminário Mobinova – Novas soluções para mobilidade urbana
Data: 30 de janeiro (Quarta-feira)
Local/Horário Cinema Lumière, Bougainville Shopping, às 7h50.
Endereço: Rua 9, nº 1.855, Setor Marista, Goiânia-GO.
Mais informações: Kasane 360 – (62) 3945-7396
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Menos botão, mais arroz e feijão
No que, aparentemente, são belas alternativas para a mobilidade das pessoas, nas médias e grandes cidades, podem estar escondidas boas doses de hipocrisia, oportunismo e desconhecimento. É inconsequência os sistemas de transportes não aderirem às tecnologias. Elas estão aí e outras novas surgem a cada dia, devendo ser usadas para melhorar a vida das pessoas. Mas o caminho correto parece ser este mesmo: a mobilidade fazer uso das novas tecnologias e não se render a elas. Quando se fala em aplicativos de transportes (em especial, os individuais), big datas, programas que traçam um diagnóstico das necessidades de cada cidadão, muitos ficam vislumbrados. Também pudera, dados que uma gestora de transportes processava e armazenava precisando de prédios inteiros há 30 ou 20 anos, hoje cabem na palma da mão em um celular. Como não apoiar um avanço desse? Como não festejar o fato de que hoje, de qualquer lugar, um usuário de transporte coletivo pode interagir com a gestora do serviço de transporte, com a operadora e com os outros passageiros? É fantástico. Mas a tecnologia tem de ser uma ferramenta, apenas, e não o fim em si. Maravilhados com as revoluções das máquinas, ditos especialistas em transportes esquecem do principal: tudo deve convergir para a vivência entre os cidadãos, ou seja, para a vida coletiva. E aí vem a pergunta: será que toda essa tecnologia que se traveste com a máscara do compartilhamento não pode deixar as pessoas ainda mais individualizadas nas cidades? A utilização de um carro de transporte individual, que depois vai ser usado por outra pessoa em outra viagem, pode ser considerada compartilhamento mesmo? O uso de uma bike (cadê a palavra bicicleta que parece estar sumindo de nossos textos) que é deixada em qualquer ponto na cidade para depois outro utilizar é realmente integrador dos pontos de vista social e humano? A tempo, antes de interpretações equivocadas deste texto: ninguém aqui está sendo contra aplicativos de transportes, serviços de aluguel de bicicleta e tampouco defendendo ônibus, trem e metrô lotados que precisam melhorar e muito para atrair o cidadão para o que realmente é coletivo e compartilhado. Mas é questão de prioridades. Sabe o básico? Corredores para os ônibus andarem mais rapidamente e terem um serviço melhor; modernização dos serviços dos chamados trens de subúrbio (tipo CPTM e SuperVia) — hoje defasados ao extremo; tratamento viário simples para os ônibus não ficarem entalados em ruas de bairros de periferia; a tão necessária expansão dos metrôs e, claro, aproximar as moradias das pessoas dos locais de trabalho, pulverizando as ofertas de emprego e renda. Por que isso não causa mais deslumbramento? Veja o exemplo de São Paulo. Em torno de 12 milhões de habitantes, e apenas uns 80 e poucos quilômetros de metrô de verdade. Cerca de 17 mil quilômetros de vias e apenas 133,3 km de corredores de ônibus, dos quais oito quilômetros são de BRT – Bus Rapid Transit (que oferece mais agilidade para os ônibus). As cidades correm o risco de ser inundadas por soluções compartilhadas de uso individual? – contraditório, não? Pode-se pedir tudo clicando nos botões dos aplicativos, mas ainda está difícil se movimentar nas cidades e o básico não é feito. Por isso, menos botão e mais arroz e feijão (na mobilidade).
ADAMO BAZANI, jornalista especializado em transporte
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Passagem de ônibus de Belo Horizonte-MG sobe para R$ 4,50 a partir de domingo
Prefeitura e empresários entraram em acordo para haver reajuste e compromisso com melhorias no transporte público da capital mineira
JESSICA MARQUES
Foto: Divulgação / BHTransA passagem de ônibus de Belo Horizonte, em Minas Gerais, sobe para R$ 4,50 a partir deste domingo, 30 de dezembro de 2018. A Prefeitura e os empresários de ônibus da capital mineira entraram em acordo para haver reajuste e compromisso com melhorias no transporte público da cidade.
O reajuste será de R$ 0,45, pois atualmente a tarifa de ônibus está em R$ 4,05. Nesta quarta-feira, a BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte) estabeleceu um acordo com o Setra-BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte) para viabilizar o aumento.
Não é somente a tarifa comum que vai subir. O preço da passagem dos ônibus suplementares, que atualmente está em R$ 0,90, subirá para R$ 1. As tarifas de R$ 2,85 vão para R$ 3,15 e o táxi-lotação de R$ 4,45 para R$ 5.
Segundo informações do portal Estado de Minas, o acordo firmado entre as partes exige a renovação da frota no primeiro quadrimestre do próximo ano.
O que foi acordado entre as partes inclui a entrega de 300 novos ônibus com ar-condicionado.
Outro item acertado é que em janeiro haverá a publicação de um edital de contratação de projeto para faixas exclusivas de ônibus na capital. De acordo com o presidente da BHTrans, Célio Bouzada, serão cerca de 50 quilômetros distribuídos pela capital mineira.
CAIXA-PRETA
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, convocou a imprensa na última sexta-feira, dia 21 de dezembro de 2018, para revelar os resultados da auditoria realizada pela empresa Maciel Consultores sobre o que ele próprio convencionou chamar de “caixa-preta” da BHTrans.
Além de não encontrar irregularidade nos contratos firmados entre a BHTrans e as empresas de ônibus, os cálculos e análises dos auditores levaram à conclusão de que a tarifa de ônibus na capital mineira deveria custar hoje R$ 6,35.
O último reajuste da tarifa (9,04%) ocorreu em dezembro de 2016. Quando as empresas que prestam o serviço de transporte solicitaram um novo reajuste, a prefeitura condicionou qualquer aumento à análise das contas do sistema.
Na ocasião, a Prefeitura de Belo Horizonte já havia proposto às empresas de ônibus um reajuste de 11% no valor da passagem. Com isso, o valor passaria a ser de R$ 4,50. Entretanto, as empresas solicitaram um percentual maior, que não foi aceito na ocasião.
Jessica Marques para o Diário do Transporte
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Campinas-SP anuncia fim do pagamento da tarifa em dinheiro a bordo a partir de 19 de janeiro
Informação foi divulgada pela Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas) em sua página do Facebook
ALEXANDRE PELEGI
Código deve ser encostado em leitor- Foto: Emdec A partir do dia 19 de janeiro de 2019 os campineiros terão de pagar o ônibus na cidade através de bilhetes com QR Code ou com Bilhete Único.
Em contato com a Assessoria de Comunicação da Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, a data de 19 de janeiro foi oficialmente confirmada pelo órgão gestor, a quem cabe a decisão final sobre o tema. A empresa municipal fará um comunicado sobre o início da medida, com outras informações adicionais, a respeito do fim da cobrança em dinheiro das passagens de ônibus na cidade.
Com o fim do dinheiro no sistema, a Prefeitura sempre afirmou esperar reduzir os assaltos no interior dos ônibus.
Atualmente, a frota operacional do transporte público de Campinas é de 1.070 veículos. São 205 linhas. O sistema tem uma média mensal de 14 milhões de passageiros.
A medida foi adotada pela Prefeitura de Campinas depois que o Ministério Público do Trabalho (MPT-SP) entrou com ação contra as concessionárias de ônibus da cidade por conta do acúmulo de função.
Os testes com o novo sistema começaram em janeiro de 2017, nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio. Ainda no primeiro semestre os testes foram ampliados para cerca de 100 ônibus.
Em entrevista ao Diário do Transporte no fim de maio deste ano, o secretário de Transportes de Campinas, Carlos Barreiro, afirmava que antes do fim do ano não haveria mais dinheiro em circulação nos ônibus da cidade. “A consequência disso é que não haverá também mais cobradores no sistema de transportes de Campinas”, ele afirmava.
QR CODE
O sistema QR Code (Quick Response Code, ou Código de Resposta Rápida na sigla em Inglês) é um código de barras bidimensional, impresso em papel, que armazena dados e caracteres. O ticket terá a codificação da tarifa. Após comprar nos pontos de venda que estarão espalhados pela cidade, o passageiro validará seu código no interior do ônibus.
O pagamento da passagem por QR Code custa R$ 4,70 e não dá direito à integração e todos os veículos do sistema já passam o ticket.
O bilhete pode ser adquirido em qualquer um dos pontos de venda credenciados da Transurc, que também carregam os cartões Bilhete Único Comum, Escolar e Universitário. São mais de 300 estabelecimentos comerciais, postos autorizados da Transurc, terminais de ônibus e unidades do Poupatempo Centro e do Campinas Shopping.
Após adquirir o QR Code, o bilhete impresso terá validade por 30 dias. Caso não seja usado, o usuário não poderá solicitar reembolso.
O projeto de QR Code foi custeado pelas empresas e permissionárias do transporte público.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
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Aplicativo SiMRmtc Acessível beneficiará milhares de deficientes visuais
O SiMRmtc Acessível é uma funcionalidade do App que permite ao deficiente visual utilizar todos os serviços disponíveis na ferramenta sem a ajuda de outra pessoa
Diretor executivo do Redemob Consórcio, Leomar Avelino Rodrigues
Foi lançada ontem, 03 de dezembro, em uma celebração alusiva ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, no Salão Nobre do Paço Municipal de Goiânia, a versão do aplicativo SiMRmtc Acessível. Com mais de 300 mil downloads, o SiMRmtc é uma importante ferramenta tecnológica desenvolvida pelo RedeMob Consórcio utilizando o ITS4Mobility Volvo, que permite ao passageiro acompanhar em tempo real os horários dos ônibus em suas linhas de interesse e, assim, ter condições de planejar melhor seu deslocamento na Região Metropolitana de Goiânia.
Com o lançamento da versão acessível do app SiMRmtc, os deficientes visuais também poderão ter acesso às informações sobre linhas, trajetos, pontos de embarque, pontos de venda de recarga SitPass, planejar sua viajem, fazer sugestões, elogios, denúncias e reclamações. Além de programar um alarme para ser avisado quando o veículo estiver próximo e até avaliar a viagem.
Prefeito de Goiânia, Iris Rezende
Em desenvolvimento a cerca de um ano e meio, a funcionalidade foi implantada no aplicativo com o objetivo de atender inicialmente cerca de 1.700 pessoas cadastradas no Passe Livre do Deficiente Visual atendidos pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). Todavia, segundo estimativas, a Região Metropolitana de Goiânia tem mais de 30 mil deficientes visuais que poderão agora ter seu acesso facilitado ao transporte público coletivo.
O diretor executivo do Redemob Consórcio, Leomar Avelino Rodrigues, explicou que, o SiMRmtc acessível é o início de uma viagem que está apenas começando, pois, outras funcionalidades serão implantadas ou aperfeiçoadas no decorrer de 2019. “Tornar o aplicativo SiMRmtc acessível às pessoas com deficiência visual significa um ato de inclusão social e digital, acessibilidade e mobilidade por meio do transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia”, completou.
Secretário de Direitos Humanos, Filemon Pereira
Para o secretário de Direitos Humanos, Filemon Pereira, a versão acessível do SiMRmtc irá proporcionar aos deficientes visuais não só mobilidade, mas também dignidade. “Com a versão acessível as pessoas com deficiência visual terão total e plena possibilidade de pegar o ônibus e descer onde quiser, sem precisar da ajuda de terceiros”, ressaltou.
De acordo com o superintendente municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, Antônio José Ferreira, que é deficiente visual, a independência é um dos maiores benefícios que o aplicativo irá proporcionar. “Com o aplicativo eu vou saber quantos minutos faltam para o ônibus chegar no ponto, vou saber a hora que ele chega, vou saber a hora de descer do ônibus no ponto que eu marquei, sem dizer a ninguém para onde eu vou, isso preserva a minha privacidade e me dá independência. Em muito boa hora a RMTC lembrou desse público, e está fazendo essa ação inclusiva, acessível, e acima de tudo humanitária”, comemorou o superintendente.
Superintendente municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, Antônio José Ferreira
O professor e consultor, Romeu Fernandes de Lima, que participou do desenvolvimento da versão acessível do SiMRmtc e também é deficiente visual falou sobre a importância de participar desse projeto. “O desenvolvimento do aplicativo com os recursos de acessibilidade é um sonho antigo das pessoas com deficiência visual. Nós começamos de fato a testar o aplicativo em 2017. E então contribuímos com algumas considerações para a equipe desenvolvedora. Coisas que a gente entende que é necessário estar no aplicativo para atender as nossas necessidades”, afirmou.
Professor e consultor, Romeu Fernandes de Lima
Todo aplicativo passa por um histórico de amadurecimento e melhorias, o que não será diferente para as funcionalidades de acessibilidade do SiMRmtc acessível, apesar de seu tempo de operação e base instalada. Para que seja feito o aprimoramento, é preciso aumentar a base de usuários destas funcionalidades. A versão acessível já está disponível para smartphones com sistema operacional Android e devido a algumas regras burocráticas da Apple, a versão para iOS será lançada nos próximos 15 dias.
Na ocasião do lançamento onde também foi assinado um expediente de encaminhamento do Projeto de Lei das Calçadas à Câmara Municipal e firmado convênio com a Associação dos Acidentados do Trabalho do Estado de Goiás (ACITEG) para a implantação do Banco Municipal de Cadeira de Rodas, que irá beneficiar pessoas com mobilidade reduzida e que necessitam cadeiras para se locomoverem.
Funcionalidade acessível do App
A fim de viabilizar a acessibilidade dos deficientes visuais ao aplicativo SimRmtc os seguintes recursos foram implementados:
- Detecção automática da funcionalidade de leitura de tela ativa, normalmente utilizada pelo cliente com deficiência visual e capacidade de leitura reduzida de todas as telas do aplicativo;
- Apresentação da distância do cliente (em metros) até o ponto de ônibus próximo, com base em sua localização atual;
- Viajem guiada com informações sobre o percurso e sinalização de quando descer do ônibus, conforme destino programado (este recurso utiliza o Google Maps);
- Consulta de horários em tempo real, com feedback sonoro informando quanto tempo resta para a chegada de seu ônibus ao ponto de parada (de 5 em 5 minutos, quando este intervalo for superior a 5 minutos, e de 1 em 1 minuto, quando o intervalo for inferior a 5 minutos).
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