• Criação de novas linhas do transporte coletivo trazem impacto para toda a rede metropolitana

    01/12/2012 Categoria: Por dentro da Rede

    A expansão contínua da Região Metropolitana de Goiânia sugerem sempre aos moradores nos bairros expectativas por novas linhas do transporte público coletivo. A criação de um novo trajeto ou a alteração de algum existente, no entanto, tem impacto em todo o sistema e por isto passam por análise técnica criteriosa antes de serem concretizadas. Saiba mais sobre o processo, impactos, análises e estudos realizados antes de se iniciar alterações e criações de linhas do transporte coletivo

    A inclusão de uma nova linha no sistema de transporte coletivo não afeta somente os usuários interessados pelo serviço naquele trecho específico. Toda modificação do sistema tem impacto na planilha de custos do transporte metropolitano e, por consequência, reflexos no valor da passagem paga pelo usuário. Por isto, a análise criteriosa sobre a demanda existente e a conveniência do sistema no atendimento da necessidade é fundamental para a escolha de alternativas que não tragam impacto negativo. O gestor de transportes da RMTC, Miguel Pricinote, explica que a criação de uma nova linha somente se justifica quando há demanda de passageiros e distância considerável de qualquer ponto de integração ao sistema. “Neste processo, é preciso criar novos pontos, áreas de embarque e desembarque dentro dos terminais (que por sua vez necessita de um espaço físico disponível), denominação da linha e inclusão no sistema ITS4Mobility (englobando o sistema de GPS, GPRS nos veículos).

    Os estudos sobre modificações propostas podem receber interferência da população, através de gestão junto ao órgão fiscalizador – a CMTC. Após estudo das demandas para modificação de uma linha, é apresentada uma proposta técnica com o detalhamento da alteração, o que vai ser feito, como vai ser feito e quando. Os estudos têm o objetivo de oferecer a melhor solução para o problema da região para que o usuário seja beneficiado.

    A solicitação, tanto para criação quanto modificação, pode partir de três atores principais: Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), pelo próprio Consórcio da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RedeMob Consórcio) ou pelo cliente. Para o cidadão o canal para sugestão de modificação ou criação de nova linha é o Call Center RMTC. Neste caso, basta entrar em contato com o 0800-648-2222 e o registro de será feito pelo operador. A partir daí, o mesmo é encaminhado para análise demanda ou estudo da região para verificar a viabilidade do requisito.

    Hoje, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) atende 18 municípios que compõem a Região Metropolitana de Goiânia. Em média, 800 mil pessoas utilizam o serviço diariamente. Os ônibus realizam quase 400 mil viagens por mês, percorrendo mais de 8,5 milhões de quilômetros.

    Modificação tem menor impacto que a inclusão

    Demandas ou adensamento são os principais fatores que são considerados antes que se decida pela modificação de uma linha. Existem casos ainda em que um pólo de atração está envolvido – um local de grande fluxo e concentração de pessoas, como é o caso dos shoppings e centros comerciais.

    A vantagem da modificação (ou invés de criação de nova linha)  reflete menos no valor da tarifa. Como no trajeto já existiam pontos de parada e sua estrutura dentro da rede já estava construída, basta a análise sobre o novo tempo de viagem e o remanejamento tanto da frota quanto dos motoristas para atender a demanda. Isso favorece a população e está de acordo com o contrato de concessão do serviço do transporte coletivo em Goiânia, que prevê a melhora do atendimento, de forma que o valor pago pelo usuário se mantenha. São pilares que estabelecem um equilíbrio entre a oferta, procura e a demanda, o que é fundamental para que todos sejam beneficiados.