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Goiânia será a primeira capital brasileira com transporte coletivo totalmente acessível
Acordo assinado com o Ministério Público prevê que parte da frota que ainda não é acessível seja adaptada em no máximo 6 meses
Aconteceu na tarde de ontem, na sede do Ministério Público de Goiás, uma reunião com as empresas de ônibus do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. Na ocasião foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em que as empresas se comprometem a disponibilizar uma frota totalmente acessível para deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida.
A reunião foi coordenada pela promotora Marilda Helena dos Santos, também estavam presentes Décio Caetano, presidente do SET (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia); Murilo Ulhôa, presidente da CMTC; André Jonas, vice-presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO); Francisco Almeida, presidente do CREA-GO e Tênio do Prado, presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB.
Goiânia tem hoje uma frota de 1.439 veículos, desses apenas 118 ainda não são acessíveis. As empresas de ônibus têm duas opções para se adequar, elas podem adaptar os veículos já em funcionamento em um prazo máximo de 90 dias ou comprar veículos novos já adaptados, para isso o prazo é de 180 dias, no máximo.
O presidente do SET, Décio Caetano destacou que, com o cumprimento do TAC, Goiânia será a primeira capital brasileira a ter 100 por cento da frota do transporte coletivo acessível a deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida. “Antes mesmo da lei de acessibilidade, há mais 15 anos atrás, comemorávamos a aquisição de cinco ônibus acessíveis. E hoje estamos aqui anunciando que quase mil e quinhentos veículos vão estar totalmente adaptados, isso é motivo de muito orgulho para nós”, ressaltou.
O presidente do CREA-GO, Francisco Almeida parabenizou as empresas pelo compromisso assumido e se colocou à disposição para parcerias que visem contribuir para o bem estar da população. Já o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB, Tênio do Prado destacou a importância dessa iniciativa para a sociedade e frisou que o acordo representa uma evolução. A promotora de justiça, Marilda Helena dos Santos, lembrou que é necessário que a população fiscalize o serviço prestado e que o acordo é importante para atender as exigências legais já existentes.
Além da frota convencional, a CMTC oferece também o transporte acessível especial para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e de baixa renda (que recebam até um salário mínimo e não possuam veículo) irem até unidades de saúde e de educação. Para ter acesso ao serviço, é necessário que o cidadão solicite encaminhamento nos departamentos de Assistência Social das entidades credenciadas junto à CMTC. Atualmente, esse serviço atende 266 pessoas e seus acompanhantes em cinco rotas diferentes. Mais informações pelo telefones 3524-5071 e 3524-1851 / 0800 646 1851 (Ouvidoria CMTC).
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Discussão sobre os desafios da mobilidade
Debate expõe pontos do planejamento urbano que precisam ser revistos diante grande extensão da Região Metropolitana de Goiânia
Aconteceu no último dia 19, na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) o debate “Densidade e mobilidade: problemas planejados, soluções emergentes”. O evento foi realizado pelo Fórum de Mobilidade, Condur/FIEG e ANTP Centro-Oeste. Ilésio Inácio Ferreira, presidente da Condur/FIEG, iniciou a reunião, depois Miguel Ângelo Pricinote da ANTP Centro-Oeste fez suas considerações e em seguida os dois palestrantes fizeram suas apresentações.
O arquiteto e urbanista Anthony Ling, é co-fundador e CEO da Bora, startup em tecnologia de transporte, editor do site de urbanismo Caos Planejado apresentou vários conceitos de planejamento urbano e mostrou exemplos de grandes cidades no mundo. “As cidades são quase como organismos vivos, e responde às interferências que os planos causam, é difícil controlar a densidade, pois as pessoas transitam entre lugares de forma espontânea” diz.
Para Ling, as cidades brasileiras não foram planejadas e muitos dos problemas que temos hoje é consequência de ações do passado, mas quando a cidade se desenvolve de forma orgânica ela tem condições de resolver alguns desses problemas. Em relação ao planejamento sempre há imprevistos, a cidades e as pessoas se baseiam em tudo que é estabelecido como regra nos planejamentos urbanos.
A professora da UFG Érika Kneib e também coordenadora do Fórum de Mobilidade fez uma exposição voltada para os desafios de mobilidade enfrentados pela região metropolitana de Goiânia. Com um plano diretor desatualizado na Capital e a falta do mesmo nas cidades que integram o sistema de Transporte Coletivo a mobilidade acaba sendo ineficiente.
Segundo Érika, com base nos conceitos de planejamento urbano a Região Metropolitana de Goiânia que hoje é composta por 20 municípios está completamente desequilibrada. “Estamos diante de dispersão regional muito séria e isso tem agravado muito os problemas”. É necessário criar um sistema de ordenamento territorial compatível com o sistema de transporte coletivo que favoreça a mobilidade na região.
Em seguida, iniciaram-se os debates entre os participantes e os palestrantes. Participaram do evento o Diretor Geral do RedeMob Consórcio e vice-presidente do SET Leomar Avelino, o Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) Murilo Ulhôa e outras pessoas ligadas ao transporte e à mobilidade na Região Metropolitana de Goiânia.
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Aplicativo facilita a vida de clientes do transporte coletivo
O SimRmtc foi desenvolvido exclusivamente para melhorar o dia a dia dos clientes do transporte coletivo em tempo real
Visando melhorar continuamente o serviço oferecido e agilizar as informações da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, está sendo disponibilizado um aplicativo fácil e prático de utilizar. O Aplicativo SimRmtc foi pensado com o objetivo de contribuir com a mobilidade dos clientes. Através desse serviço, os clientes podem visualizar em tempo real os horários das viagens trazendo conforto e comodidade planejando seu trajeto com maior segurança.
O aplicativo oferece um canal de relacionamento com a Rmtc, através do fale conosco, que permite um contato com o Call Center da Rede. Além disso, o aplicativo disponibiliza várias outras facilidades como: consulta de pontos de recarga do cartão Fácil Sitpass, avaliação do serviço, planejamento de viagens, meus alarmes e outras funcionalidades.
Para o Diretor do RedeMob Consórcio Leomar Avelino “o SimRmtc representa um avanço na forma das pessoas utilizarem o transporte coletivo e de se locomoverem pelas cidades na Região Metropolitana de Goiânia. Por meio deste aplicativo os cidadãos podem ir para o ponto de parada com poucos minutos para a chegada do ônibus. Representa ganho de tempo para outras atividades e conforto por não estar exposto às intempéries públicas. Outro fator muito importante é a possibilidade do cliente avaliar o serviço. Isto irá contribuir com a melhoria contínua a médio prazo do nosso transporte público coletivo”.
Segundo Nielson Ibope, no primeiro trimestre deste ano, o número de pessoas que acessam a internet pelos smartphones chegou a 68,4 milhões no Brasil. Houve um crescimento maior nas classes C, D e E. De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (IDC), a venda de smartphones no Brasil subiu 55% em 2014, foram vendidos cerca de 54,4 milhões de aparelhos. Foi pensando nesse perfil de usuário que o Consórcio desenvolveu o SimRmtc.
Para utilizar o aplicativo, os clientes poderão fazer o download gratuitamente pelo Smartphone nas seguintes lojas virtuais: Apple Store, Play Store e Windows Phone Store.
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Prefeitura de Goiânia e RedeMob Consórcio inauguram parklet na Rua 137
Às 18h30 desta terça-feira, 09, o prefeito Paulo Garcia, inaugura o Parklet 137, um espaço público de lazer e convivência instalado pelo RedeMob Consórcio em uma área que antes era usada como vaga de estacionamento, no início da Rua 137, Setor Marista. Os pedestres e ciclistas que costumam passar pela Praça Adélia Martins Batista terão a oportunidade de conhecer essa novidade que surgiu nos Estados Unidos e tem sido cada vez mais adotada pela administração pública dos grandes centros urbanos como política de lazer e mobilidade urbana.
A proposta do parklet – trocadilho com os termos em inglês “parking” (estacionar) e “parks” (parques) – é aumentar a oferta de espaços públicos nas ruas que proporcionem a convivência entre as pessoas e a melhoria da paisagem urbana, estimulando assim a coletividade e o uso de transportes não motorizados.
Inspirado na dinâmica e movimento do transporte coletivo, o Parklet 137 foi construído com materiais de fácil manutenção e que priorizam o conforto e a interação dos frequentadores. A plataforma de 10 metros de comprimento por 2,2 metros de largura está equipada com floreiras, mesa com estação para recarregar dispositivos eletrônicos, biblioteca, bancos, espreguiçadeira, paraciclos, câmeras de segurança e um display eletrônico. O ambiente é público e pode ser usado gratuitamente por qualquer pessoa.
Para o diretor geral do RedeMob Consórcio, Leomar Avelino, a criação de espaços públicos que priorizem a mobilidade e a convivência coletiva representa um ganho para os clientes do transporte público e para toda a sociedade. “Nós nos propusemos a apoiar esta iniciativa porque acreditamos que o estímulo à coletividade e ao uso democrático das vias públicas também contribui para um transporte coletivo melhor. A experiência de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo tem mostrado que os parklets proporcionam mais interação social e segurança, humanizam a cidade e incentivam o comércio e a economia local. Todos estes fatores têm influência direta sobre a qualidade do serviço que prestamos”, afirma.
O projeto obedeceu às regras estabelecidas pela Prefeitura de Goiânia no Decreto Nº 791, de 30 de março de 2015, que regulamenta a instalação dos parklets na capital por pessoas ou empresas que tenham interesse em apoiar a iniciativa. De acordo com o decreto, o espaço é temporário e poderá permanecer no local pelo período máximo de três anos.
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